Francisco
Miguel
de Moura
Eu queria morrer sem nenhum lobe
De médico, de hospital,tão livremente
Que pudesse descer como quedm sobe
E verdadeiro estar de corpo e mente.
Morrer alegre. Nada alguém me cobre,
Que a morte nos recebe alegremente.
Ela é deusa também e deusa nobre,
Água pura da fonte lá no poente.
Eu queria morrer de modo vário
Como uma brincadeira de menino...
Mas, por outra, quem quer morrer? Jamais!
Porém, chegando o tempo necessário,
Terei na boca um riso fescinino
Que cause inveja a quem ficou pra trás.
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